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Diversos países têm se destacado na produção de energia limpa, e o Brasil figura como o 15º país com maior potência eólica, liderando na América Latina. Entretanto, é a China que continua a surpreender, sendo responsável por cerca de 1/4 de toda a capacidade eólica global, conforme dados do Global Wind Energy Council (GWEC).

A mais recente proeza chinesa no setor energético é a construção de uma torre eólica monumental pela empresa Ming Yang Smart Energy. Com uma altura impressionante de 330 metros, equivalente à icônica Torre Eiffel, e um rotor de 310 metros de diâmetro, esta estrutura ambiciosa visa entregar 22 MW de energia, o suficiente para alimentar diversas localidades.

Mas por que essa torre é tão alta? Existem razões estratégicas por trás dessa decisão. Primeiramente, pás maiores captam mais vento, aumentando a eficiência energética. Em segundo lugar, uma estrutura imponente elimina o risco das pás “mergulharem” na água. Por fim, turbinas maiores reduzem os custos para os desenvolvedores, demandando menos instalações enquanto mantêm a mesma capacidade de turbinas menores.

A Ming Yang Smart Energy não se limita à construção de torres eólicas marítimas. A empresa está desenvolvendo uma versão terrestre, projetada para fornecer 11 MW de energia. Suas pás são tão vastas que poderiam cobrir até seis campos de futebol, representando um avanço significativo na expansão da capacidade eólica em áreas não marítimas. Essa inovação destaca o compromisso da China em liderar o caminho para um futuro mais sustentável por meio da energia renovável.

Fonte: Folha de São Paulo/2023

Tatiane Romagnolli Dias, CEO da MediatoWeb.

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